Domingos Olímpio

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Após estudos primários na sua terra, vai estudar direito em Recife, PE, onde, na faculdade, conhece Castro Alves e Tobias Barreto. Já formado, volta ao Ceará e vai ser promotor público em Sobral. Transferido mais tarde para o Pará, exerce ativa vida jornalística e política. Em 1980 transfere-se para o Rio de Janeiro, onde advoga e escreve para jornais. A sua obra de ficção é tida mais como realista do que naturalista, ou seja, os problemas patológicos da condição humana não lhe interessam, preferindo olhar criticamente os fatores sociais, estes, sim, causadores da miséria e do sofrimento dos homens que vivem à sombra de alguns privilegiados. Em síntese: entre o determinismo naturalista e o regionalismo nordestino, o rom. de DO fica como a denúncia pioneira e a abertura social para a ficção que surgiria na década de 30. Romancista, cronista, teatrólogo, jornalista. A. B. O rom. O almirante, publicado em revista e jornal, nunca foi recolhido em livro. REF.: Antol. cear., I 117; Barsa, 1969, V, 216a; Meneses Dic., 490; Pereira, Lúcia M. Prosa de Ficção. 1950; Studart Cear., I, 226.

COUTINHO, Afrânio; SOUSA, José Galante de. Enciclopédia de literatura brasileira. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional; Academia Brasileira de Letras, 2001. 2 v. ISBN 8526007238

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